Quem sou

Olá! Sou a Juliana Maia, nutricionista clínica expert em alergia alimentar (CRN-9 22006).

Eu quero te contar sobre o meu maior e mais desafiador papel que é ser mãe de um menininho muito esperado e muito esperto, que hoje está curado da alergia ao leite de vaca, soja e carne de porco, mas que, no dia 17 de maio de 2016, aos 12 dias de nascido, me deu o maior susto da vida!

Estava eu ali exausta, há quase 2 semanas praticamente sem dormir, ainda de pijama, um tanto descabelada, amamentando o João Artur e foi quando ele fez uma força e disparou a chorar. Terminamos a mamada, fui fazer a troca e ao abrir a fraldinha dele, tinha muito, mas muito sangue!

Naquela hora minha perna bambeou, eu quase cai e só tive forças para gritar o meu marido. Eu fiquei desesperada, achando que ele estava morrendo.

Liguei para a pediatra aos prantos e consegui uma consulta. Ela, por coincidência do destino, era, além de pediatra, também gastropediatra. Então, escutou a nossa história, analisou as fotos que tirei das fraldas com sangue, olhou para mim e disse:

– Você já sabe né?

Acho que ela disse isso por eu ser nutricionista, mas, juro que eu não sabia de nada, eu só queria que o meu filho não morresse e ficasse bem. Aí ela completou:

Ele tem APLV (alergia à proteína do leite de vaca). Agora, você tem que tirar leite e derivados da sua alimentação.

Abriu uma gaveta e me entregou uma folha com vários nomes. Falou que eu tinha que ler todos os rótulos e que a folha iria me ajudar a saber outros nomes que também indicariam a presença de leite nos alimentos.

E foi isso… Fim da consulta. E eu não sabia se ficava feliz porque o meu filho não estava morrendo ou se chorava de desespero porque não tinha ideia de como seria a nossa vida a partir daquele momento.

Mil dúvidas, mil medos e o meu bebezinho ali, nos meus braços… Aquele que era o ser que eu mais amava na vida e que dependia de mim para que tudo ficasse bem, para que a dor acabasse.

Então, limpei as lágrimas, respirei e pensei: “Calma, Juliana, é só tirar leite e derivados da dieta, ler o rótulo de todos os alimentos e ele vai melhorar, logo ele vai ficar bem e tudo volta ao normal!”.

Ahhhh… só que não. As semanas foram passando, ele apresentou uma leve melhora na quantidade de sangue nas fezes, nas dores e no choro desesperado. Melhorou o chiado no peito também, mas acabar, não acabou não.

Volta e meia, tornava a piorar e, aí, a culpa vinha com tudo de novo e eu pensava: “Que fracasso de mãe eu sou, que não consigo fazer o meu filho ficar bem! Estou fazendo tudo errado…” (e estava mesmo!).

Ele chorava, eu chorava junto e esse momento do início da maternidade que, na minha cabeça, era para ser tão lindo… estava um verdadeiro caos!

Aí eu entendi que, mesmo sendo nutricionista, eu não tinha a real ideia de como era o tratamento na prática. Eu percebi que o que havia aprendido nos livros e nas aulas da faculdade não eram o suficiente. Percebi que eu era apenas uma mãe e me senti sozinha, desamparada e desesperada.

Olha, eu tentei diversos profissionais de saúde que eram especialistas na área, na tentativa de conseguir rapidamente acabar com a dor do meu filho, mas eles só passavam remédios e mais remédios para aliviar os sintomas que a alergia causava nele e, diga-se de passagem, como eu gastei dinheiro! Com médicos, milhões de exames desnecessários, com remédios, cremes, pomadas, fraldas extras e internações com o meu filho! O atendente da farmácia perto da minha casa já me conhecia pelo nome e nenhuma das minhas idas até lá ficava em menos de R$ 100,00. Mesmo assim, resultado que é bom… nada!

Minha vida era esse ciclo: eu fazia a dieta o melhor que eu conseguia com as orientações que havia recebido dos médicos, o João nunca estava bem, sempre em reação, sempre com dor, sempre com chiado e tendo infecções respiratórias, sempre chorando, sempre assado, sempre com diarreia, muco e sangue nas fezes e eu me culpava de novo, chorava junto com ele e restringia mais ainda a minha dieta. Nem sei quantas vezes eu fiquei com fome por medo de comer alguma coisa que fizesse o meu filho piorar ainda mais.

Como se eu já não me sentisse mal o suficiente, ainda recebia olhares e comentários maldosos de parentes e pessoas próximas, me chamando de louca, de exagerada, dizendo que não existia nada daquilo de alergia a leite de vaca, que na época deles ninguém morria disso… (e na verdade, infelizmente, quantas crianças morreram de APLV sem o correto diagnóstico e tratamento! Morriam de “causa indefinida” ou culpavam outras doenças, mas na verdade eram doenças decorrentes da alergia alimentar não tratada).

Fora o quanto me pressionaram para eu parar de amamentar e entrar logo com a fórmula especial para alérgicos. Recebi essa recomendação até de profissionais de saúde que, sequer, tentaram investigar o que eu estava fazendo de errado, simplesmente falavam: “É! A dieta não está dando certo… Tire o peito e entre com fórmula de uma vez, que ele melhora!”

Mas, desistir não era uma opção, eu tinha que conseguir ajudar o meu filho, dar algum jeito para fazer o desconforto e a dor dele pararem e trazer de volta a sua saúde e a paz ao meu lar!

Como nenhuma das orientações que recebi foram o suficiente para isso, eu mesma tive que correr atrás. E nas madrugadas, mesmo exausta, eu estudava e, nos momentos em que meu filho acordava, eu o amamentava com um braço e com o outro continuava ali, no computador, nos livros, nas anotações…

Mesmo com todo o meu conhecimento como nutricionista com mais de 10 anos de formada na época (2016), eu demorei bastante. Levei meses estudando, pesquisando para conseguir entender o que eu precisava fazer para conseguir estabilizar meu filho e não parou por aí.

A cada evolução dele, a cada dia que se passava, novas dúvidas surgiam e eu tinha que mergulhar mais uma vez nas pesquisas, perdendo muitas horas preciosas de sono e descanso para procurar algo que pudesse fazer algum sentido para me ajudar.

E depois de todo esse tempo estudando sobre alergia a alimentos que complementaram meus conhecimentos acadêmicos e clínicos de mais de uma década como nutricionista, consegui desenvolver um método que, finalmente, funcionou com o João Artur e a nossa vida se transformou da água para o vinho!

Tanto ele quanto eu pudemos ter uma vida muito mais tranquila e em paz durante os meses que restavam até a tão sonhada cura. Fazendo todo o passo a passo que deveria ser feito, mantendo o meu filho longe das reações, finalmente começamos a trilhar o caminho certo até a cura da alergia que aconteceu quando ele tinha acabado de completar 1 ano e 2 meses de vida.

E, por conta do que passei com o meu filho, acabei me tornando expert no tratamento da APLV e outras alergias alimentares. Por ter feito o nosso relato de estabilização da alergia em alguns grupos de mães que eu participava, eu comecei a ser procurada por outras mães de alérgicos. Comecei, então, a receitar o mesmo passo a passo claro e simples, natural (sem qualquer uso de medicação) e fácil de seguir do método que eu tinha desenvolvido e vi que elas estavam conseguindo aplicar e que funcionava para os filhos dessas outras mamães também, não importando o tipo de sintoma da alergia que eles apresentavam, a idade da criança ou se a mãe estava ou não amamentando. O método funcionava para os filhos delas tão bem quanto tinha funcionado para o meu!

Com o tempo, uma foi indicando para a outra e mais outra e, como os resultados delas eram realmente rápidos, não demorou muito tempo para que o meu telefone fosse bombardeado de pedidos de consultas.

Só que, na época, eu era concursada, trabalhava o dia inteiro e não teria como encaixar esses atendimentos na minha rotina. Eu recebia pedidos de mães desesperadas de todo o Brasil e até de mães que moravam no exterior. Eu entendia profundamente a dor daquelas mães e verdadeiramente queria ajudar e fiquei por dias pensando em uma solução e achei!

Acabei saindo do meu emprego anterior para me dedicar exclusivamente à minha missão que é:

Acabar com os sintomas de dor que as alergias alimentares causam nas crianças, com um método totalmente natural, sem medicamentos e seus terríveis efeitos colaterais, e ainda possibilitar que as famílias economizem até 80% dos gastos no tratamento.